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Vale a pena levar seu negócio para um coworking?


Essa matéria do portal Exame pode responder essa pergunta: Há espaços compartilhados não só para startups, mas também para escritórios de advocacia, cabeleireiros e até negócios de alimentação. Veja se é uma boa.

São Paulo – Talvez você imagine um coworking como um ambiente colorido com pufes para startups, mas eles estão abrigando cada vez mais advogados, cabeleireiros e até empresas de alimentação. Há espaços compartilhados de trabalho para todos os gostos, que hospedam desde empresas moderninhas até negócios mais tradicionais.

“Não faz mais sentido ficar sozinho em uma sala comercial. É deixar oportunidades passarem”, diz Jorge Pacheco, CEO do coworking Plug, em São Paulo. Mas como saber se dividir espaço de trabalho é só mais uma modinha ou se vale a pena de verdade para você?

O coworking pode ter duas principais vantagens: a comodidade e a comunidade. Ao dividir um espaço profissional com outras empresas, você consegue focar no negócio e não se preocupar com o papel higiênico que está no fim ou a internet que caiu.

Também fica mais fácil prospectar clientes e empresas parceiras, e você pode reduzir seus custos. O mercado cobra, em média, 700 reais por pessoa por mês, segundo a especialista em coworking Bruna Lofego, fundadora do curso Como montar seu coworking e CEO do CWK Coworking, em Minas Gerais e São Paulo.

Isso pode ser caro para quem está começando um negócio, mas pode valer a pena para quem já conhece bem os seus custos e sabe que eles são altos.

“Há muitos custos para abrir um escritório além de aluguel, condomínio e IPTU, que os iniciantes normalmente esquecem. Há gastos com limpeza e manutenção, por exemplo, além do investimento inicial no espaço”, lembra Fernando Bottura, fundador do Gowork, em São Paulo.

Quem pode ir para um coworking

Se você acha que os outros vão escutar suas conversas ao telefone ou o barulho vai atrapalhar sua produtividade, é melhor manter a empresa em um espaço só seu. Para se dar bem em um coworking, você precisa estar aberto para compartilhar o espaço.

“Se a sua empresa não tiver um espírito individualista, o coworking pode ajudar bastante, mesmo sem os luxos de um escritório particular”, orienta Bruna Lofego.

Segundo a especialista, o único tipo de negócio que não funciona muito bem em coworkings são lojas, que precisam estar abertas para a rua para atrair clientes. De resto, até indústrias podem ter seus escritórios em coworkings.

Em algumas capitais, já existem coworkings até com cozinha, só para negócios de alimentação, e também especializados em áreas como advocacia e beleza, por exemplo.

Para quem está recém começando um negócio sozinho, sem dúvida, trabalhar em casa é mais barato, mas também não é todo mundo que se adapta.

“Além de exigir uma disciplina bem grande, o home office mantém empreendedores isolados e exige um esforço extra para entrar em contato com potenciais parceiros e clientes”, explica o consultor do Sebrae de São Paulo Guilherme Ralisch.

Nesse caso, se você tiver certeza de que consegue manter os custos, o coworking é uma boa opção para quem está começando.

Mas se você já estiver em um estágio mais avançado da empresa, pode valer ainda mais a pena montar um esquema próprio de coworking com outros negócios parceiros. “Montar o seu próprio espaço compartilhado de trabalho é mais vantajoso, porque é mais barato e você não tem limitações de uso”, sugere Ralish.

Como escolher o coworking ideal

A maioria dos coworkings tem um espaço aberto e salas privativas. Quanto maior o espaço, mais contatos você pode fazer. Há coworkings que hospedam desde empreendedores sozinhos até empresas com até 100 funcionários.

Na hora de escolher o seu espaço de coworking, confira se a localização é boa para você e para seus clientes, se ele produz eventos com frequência e se a comunidade que circula por lá tem a ver com você. Confirme que o pacote contratado não tem limitações de horário e que a internet e os demais serviços atendem às suas necessidades.

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