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COMO MANTER O ENGAJAMENTO DA EQUIPE Á DISTÂNCIA?

Sugestões práticas para aumentar o desempenho de uma equipe em home office. Um gestor pode fazer a diferença no desempenho de uma equipe á distância.

Trabalhar em um ambiente profissional com colegas ao lado não seria mais convidativo do que fazê-lo ao lado da cama, da televisão, da geladeira e sem ninguém para conferir se está tirando um cochilo, navegando pelo Facebook ou, de fato, fazendo aquilo para o que é pago para fazer?

Algumas medidas objetivas, entretanto, pode ajudar o gestor a manter – ou até aumentar – a produtividade da equipe à distância. “As pessoas que lideram esses profissionais precisam estar preparadas para orientá-los, o que nem sempre acontece”, afirma Rubens Pimentel, sócio da consultoria de RH Ynner Treinamentos.

A seguir, alguns caminhos para você perder de vista o funcionário, mas não seus resultados.

1. Defina objetivos claros

As metas devem ser individuais e mensuráveis. Isso ajuda o profissional a priorizar as atividades, e o gestor, a avaliar o seu desempenho. Não caia na armadilha de não querer ser duro ou impingir cobranças.

O consultor Rubens Pimentel afirma que é importante ficar atento a alguns aspectos na hora de definir esses objetivos. “Ele deve ser sempre específico, mensurável, atingível, relevante e temporal”. Ou seja, devem ser metas quantitativas. “O que vejo no mercado são pessoas colocadas para trabalhar em casa sem metas claras. Isso é ruim para todo mundo”, diz 2. Planeje-se

Alguns líderes, quando diante de uma emergência, recorrem à equipe que está logo ali para resolvê-la. Muitas vezes, por puro hábito. O fato de saber que os funcionários estão trabalhando à distância exige que o gestor também se organize. “Se der um problema, ele não poderá interromper os outros para resolver com a mesma facilidade, então é preciso evitar ao máximo os imprevistos”, diz Pimentel. 3. Tenha encontros periódicos

Para avaliar os resultados produzidos à distância, é indicado ter encontros regulares. “Essa atitude diminui a ansiedade do lado do chefe, e a solidão do lado do funcionário”, afirma Pimentel. “E pode ser muito produtiva se o encontro for estruturado”.

Segundo ele, a periodicidade dessas reuniões depende da natureza do negócio e da dinâmica da empresa, mas um bom ponto de partida seria pensar em reuniões com duração de duas a três horas, uma vez por semana. Vale, inclusive, viabilizá-los por meio de tecnologias como Skype. Nesse caso, as reuniões olho no olho seriam adiadas para, no máximo, a cada 60 dias, com duração do dia inteiro.O consultor Andre Freire, CEO da Odgers Berndtson no Brasil, não recomenda que se espere esse tempo todo. “Uma vez por semana é o ideal”, afirma ele. “Não deixe chegar a um mês de jeito nenhum, porque aí há a tendência de perder o controle”. 4. Exija qualidade no resultado

Assim como os prazos, determine também padrões de qualidade. Parâmetros claros de como deve ficar o resultado ajudam o profissional a trabalhar dentro de alguns limites. Porém, um risco é confundir o resultado com o método adotado para atingi-lo. “Cada um tem seu jeito de trabalhar”, afirma Pimentel. “Não exija que o funcionário chegue ao resultado pelo mesmo caminho que você chegaria. Ele não precisa copiar o seu processo”. 6. Não banque o bedel

“Estar no escritório não é garantia de trabalho”, afirma Andre Freire. “A pessoa pode estar ao seu lado e enrolar você. Se ela estiver em casa dormindo, não se preocupe. Certamente, o comportamento vai se refletir nos resultados”.Se, ao contrário, a pessoa finalizar o trabalho que teria para fazer durante toda a semana em apenas dois dias, o mérito é dela. Segundo Freire, os mais produtivos muitas vezes parecem ser punidos por sua eficiência. “Qual é o problema de alguém concluir com rapidez o que tem a fazer e, se quiser, passar os outros dias tomando sorvete?”Uma forma de estimular as pessoas a assumirem novas metas mais rapidamente seria criar programas de metas e recompensas financeiras.

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